Considero o verso como uma coisa intermédia, uma passagem da música para a prosa. Como a música, o verso é limitado por leis rítmicas, que, ainda que não sejam as leis rígidas do verso regular, existem todavia como resguardos, coacções, dispositivos automáticos de opressão e castigo. Na prosa falamos livres. Podemos incluir ritmos musicais, e contudo pensar. Podemos incluir ritmos poéticos, e contudo estar fora deles. Um ritmo ocasional de verso não estorva a prosa; um ritmo ocasional de prosa faz tropeçar o verso.
El Libro del desasosiego es un inmenso poema en prosa, quizá el más grande.
Este comentario ha sido eliminado por un administrador del blog.
ResponderEliminarPerdona, Elías, que iba a borrar un spam y te he borrado a ti. Decías que amén. Ora pro nabis...
ResponderEliminarUn abrazo, figura.
Ego te absolvo.
ResponderEliminarAbrazo.